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GCM e PM detiveram 24 pessoas para averiguação no shopping Internacional de
Guarulhos, na Grande São Paulo, após lojistas do centro comercial terem
acionado a polícia com denúncias praticar um arrastão, por volta das 19h40 de
sábado (14). Um encontro de jovens conhecido como “rolezinho”, havia sido
marcado pelo Facebook. Os detidos foram encaminhados para o 2º DP, da Vila
Galvão, e deveriam ser liberados na madrugada. Não foi encontrado nenhum objeto
roubado com eles. O caso foi registrado como perturbação do sossego. Não houve
registro de feridos.
Segundo
informações de lojistas, cerca de 200 jovens começaram a gritar, empurrar
pessoas e entrar nas lojas por volta das 19 h.
Diversos
comerciantes chamaram a polícia. Cerca de 15 carros da polícia faziam o cerco
do centro comercial por volta das 21h.
Informações
apontam que os jovens haviam se organizado por meio do Facebook, página em que
foi criado um evento intitulado “Encontro no Shopping Internacional de
Guarulhos”, para o qual mais de 6.000 pessoas confirmaram presença.
Na
descrição do encontro, que diz que os objetivos do encontro são paquerar, tirar
fotos e conhecer gente nova, os coordenadores escrevem: “Se for para roubar,
pode esquecer, porque tem muito segurança.”
Em
nota, o Internacional Shopping Guarulhos informou que houve princípio de
tumulto na praça de alimentação, mas o grupo foi dispersado pela Guarda Civil
Municipal e pela Polícia Militar, que estavam nas imediações por medida
preventiva de segurança.
O
shopping afirma que não houve feridos e nem roubos e informa que “adota todas
medidas para garantir a segurança de clientes e lojistas como: equipe treinada,
vigilância 24 horas e câmeras de segurança e que funcionará normalmente neste
domingo, tendo também funcionado ininterruptamente no sábado.”
No
sábado passado (7), cerca de 6 mil jovens foram a um encontro do tipo no
shopping Itaquera, na zona leste paulistana e houve confusão
Potencializados
pelas redes sociais, encontros de jovens nos shoppings da periferia têm
preocupado comerciantes. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping pediu
ajuda à Secretaria de Segurança Pública.
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