As novas políticas de
segurança pública determinam que seus agentes precisam estar preparados para
atuar na proteção dos direitos humanos de pessoas em situação de vulnerabilidade. Entre essas pessoas se enquadram as
mulheres, as crianças e adolescentes, os idosos e a comunidade de gays,
lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais identificados pela sigla LGBT.
Ciente da necessidade de preparo de seus agentes, um grupo de guardas
municipais (GMs) formado por chefes de serviço, assessores, corregedores e
ouvidores participaram do workshop: “Segurança pública sem homofobia” promovida
pelo delegado da Polícia Civil de Sergipe Mário Leony.
“A abordagem dos operadores de segurança pública para com esse grupo,
precisa ser diferente, feita com discrição para que o abordado não se sinta
constrangido, principalmente se essa abordagem acontecer em público. Em um país
machista como o nosso o homossexual é muito discriminado, inclusive dentro de
casa, portanto não deve sofrer nenhum tipo de discriminação ou abuso por parte
daqueles que representam o Estado. Entre eles policiais, guardas municipais e
bombeiros militares.” declara Leony.
Participaram também oficiais da Polícia Militar e delegados da Polícia
Civil de Sergipe. Com abordagens diretas o palestrante discorreu acerca do
movimento LGBT no decorrer da história, os significados dos termos e siglas
usados pelo movimento, bem como estatísticas da atuação policial frente a esse
grupo de pessoas.
A participação constante dos GMs em palestras, workshops e treinamentos
são o cumprimento dos compromissos do prefeito João Alves na área da segurança
pública municipal através da Secretaria Municipal de Defesa Social e Cidadania
(Semdec).
Fonte: Guarda Municipal de
Aracaju/SE
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