Guardas Municipais feridos após ataques de
meliantes.
Na noite de ontem,
22/10/2014 podemos ver dois casos que relatam a falta de armamento
e segurança que hoje os guardas vivem nas ruas do Rio de Janeiro.
No início do
clássico Flamengo e Inter, no maracanã, um homem veio a óbito por atropelamento
ao tentar fugir da fiscalização dos GMs.
Houve tumulto no
locar, segundo relatos, torcedores que passavam iniciaram um confronto com
a equipe, vários guardas ficaram feridos e uma Unidade de Ordem Pública que
funciona ao lado do estádio, foi apedrejada.
Ao mesmo tempo do
fato ocorrido no Maracanã, homens armados renderam guardas municipais que
faziam patrulhamento na Rua Pedro Corrêa, em Curicica, mandaram os agentes
descerem e atearam fogo na viatura.
Segundo Marcos
Crisciullo, membro da Frente Manifestante e guarda municipal, as tragédias
já foram anunciadas.
Viatura da Guarda Municipal queimada após ataques de marginais contra os agentes.
“Estamos pedindo
preparo e segurança para trabalhar desde 2011, nós, junto com o
sindicato, peticionamos um pedido de liminar para que os guardas municipais
fossem retirados das ruas por falta de segurança, não temos equipamentos
para trabalhar, o pedido foi negado e os guardas estão correndo risco de
vida nas ruas, alguém tem que se responsabilizar por isso”
Segundo Jones
Moura, Também membro do Grupo, os guardas municipais estão trabalhando
como escoteiro:
“Enquanto temos
uma lei que autoriza as Guardas a trabalharem com armas de fogo em todo
Brasil (Lei Federal 13.022) aqui no Rio estamos trabalhando pior que
escoteiros, pôs escoteiros usam facas e nem isso podemos usar.”
Farda de uma guarda municipal atacado a facadas
No início do ano,
a Frente Manifestante, formada por membros da categoria, juntamente com
o Sindicato dos Servidores do Rio de Janeiro, deflagraram uma greve
pedindo segurança, melhores condições de trabalho e comando próprio, além
de melhores salários e o fim da fiscalização de comercio ambulante que
hoje é feita pela instituição.
A greve foi
deflagrada após uma viatura ter sido tombada na Uruguaiana e vários guardas
feridos no confronto.
Os guardas denunciam que alguns direitos deles
foram restringidos pelo judiciário:
“Hoje não temos
direito a segurança, não temos direito de utilizar qualquer tipo de arma, não
temos direito de nos manifestar e não temos direito de greve, este com o
argumento de que somos agentes de segurança pública, mas não nos tratam
como tal.” Diz Eduardo Cabral, que faz parte da Frente.”
Para Gelson Thomaz:
“Somos a única
categoria que pede para trabalhar, hoje somos uma das maiores guardas do
país, dinheiro público jogado fora, muitos programas importantes de
segurança pública como, Lei Seca, Lapa Legal, Fiscalização de transportes
urbanos, não conta com a participação da GM-Rio, além disso, me entristece
ver pessoas sendo assaltadas nas ruas sem poder defendê-las,
quando poderíamos. A política de segurança pública precisa ser tratada com
mais segurança e menos política.
Fonte: http://policiamunicipal24horasgm.blogspot.com.br/2014/10/guardas-municipais-do-rio-de-janeiro_24.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+PolciaMunicipal24horasGm+(Pol%C3%ADcia+Municipal+24horas+GM)
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