PEC 534 APROVADA JÁ!!!

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sábado, 30 de julho de 2016

Ronda Escolar e a Guarda Municipal, a luva que na mão se encaixa

Não é apenas dar aquela “passadinha macetosa”, rápida e sem compromisso. Desenvolver o projeto Ronda Escolar, no maior número de escolas municipais que se possa alcançar, é também, além de cumprir com o disposto nos Artigos 3º e 4º do Estatuto Geral GCM, criar uma linha de contato com aqueles que estão preparando e sendo preparados para assumir o leme que conduzirá a sociedade e que carecem demais de bons exemplos e proteção. Tamanha é a importância do GCM, que muitas vezes, os próprios, desconhecem a sua essencialidade.
O ambiente escolar necessita de cuidados especiais por parte dos responsáveis pela segurança pública municipal. Este local é hoje o alvo preferido por aqueles que promovem e disseminam os diversos tipos de violências. Imaginemos uma serpente, qual coelho ela iria preferir como presa, o maior, mais forte e experiente ou aquele ainda em formação, de poucas experiências, fácil de ser enganado? Assim, como serpentes, pensam a marginalidade. Constantemente temos notícias de pessoas que tentam encaminhar jovens pelo caminho da obscuridade e ilegalidade. Vemos a todo momento casos de violência no ambiente escolar, e por tal, é lá que temos também que estar. Porém, nem sempre tratamos com responsabilidade tal tarefa. Alguns profissionais se esquivam de tal missão, passam em frente a instituição de ensino, acenam ao porteiro, perguntam como está o local e “tchau”. Desmerecem tal tarefa, se comportam como se humilhante e desnecessário fosse o cumprimento daquele dever e preferem que ocorra aquela diligência cheia de emoção, com o final em uma Delegacia e o infrator sendo flagranteado. Ora, se minha premissa básica é também a preventividade, porque não agir sobre um local onde as estatísticas demonstram grandes possibilidades e de onde, um dia, eu também vim?
O “Ronda Escolar” é um dos mais necessários projetos a serem postos em prática, ele agirá no local onde pessoas estão “construindo” e sendo “construídas” e que a depender de como seja essa “construção”, o produto final poderá sair com rachaduras e imperfeições altamente incorrigíveis e que lá adiante poderá me trazer ocorrências que poderiam ter sido evitadas. Se posso e devo contribuir, com compromisso, com a “evolução social da comunidade”, porque não fazê-lo? Ser educador não é somente papel do professor, pois o agente de segurança pública também pode ser.



Por Ricardo Noronha Brasil Junior

1 Comentários:

FEBAGUAM disse...

Trabalho de excelência!