Não aceitar a tamanha
importância das Guardas Municipais no cenário da atual da segurança pública, é
ao menos não crer na importância do lavrador para com a plantação. Mas, será
que esse lavrador sabe da sua importância? Será que esse lavrador tem consciência
de que se ele não acordar cedo para trabalhar, não tiver boas ferramentas, não
tiver conhecimento de sua plantação e de como usar os insumos necessários, seu
futuro estará fadado ao uma terra sem colheita?
Saber o que somos e o que
queremos ser é uma das maiores premissas de nossas vidas e ninguém disse que
seria fácil alcançar tais objetivos. Apresentar-se como agente de segurança
pública não se resume a estar com o fardamento alinhado, cabelo bem cortado,
coturno impecavelmente lustrado, arma a pronto emprego e “cara de bixo”. A
prática de técnicas sem teoria se iguala ao jogador de futebol que não entende
os sinais do juiz e as táticas de se técnico. Guerreamos para aprovar Leis
regulamentares, Leis de criação, Estatutos e outras tantas. Será que cumprimos
com o que dizem Elas? Seguimos a riscas esses mesmos dispositivos que sangramos
para que fossem reconhecidos? Ainda vislumbramos agentes que vão ao serviço
apenas com a camisa interna e se for de cor preta, aí é que fazem mesmo questão
de ir apenas com ela. Quisemos que nosso “bornal” fosse regulamentado,
aplaudimos a sua regulamentação, mas nos opomos em utilizá-lo. Pedimos que
fosse adotado o “gorro de pala”, mas insistimos em sermos os únicos na
instituição a utilizar boinas, somente pelo “prazer ejaculante” de mostrarmos
nossa rebeldia e nosso constante caminhar oposto às regras. Se recebo um
coturno ou uma botina, prefiro deixá-lo sujo ou até troca-lo por uma bota de
pedreiro; absolutamente nada contra a esses profissionais essenciais. “Eu sou o
porreta, eu sou do contra”!
Devemos entender que o
respeito que tanto almejamos não virá de fora prá dentro, a sociedade jamais
respeitará aquilo que primeiramente não “se respeita”, que não “se defende” e
que não “diz pra que e porque veio”. Não precisamos mais de palavras, falácias
e “blá blá blás”, necessitamos de ação, do mesmo jeito que precisamos de
oxigênio. Se não cumprirmos as regras que ajudamos a criar, como então queremos
regular o cumprimento do que está escrito nas outras LEIS. Saibamos o que somos
e o que queremos ser!
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