PEC 534 APROVADA JÁ!!!

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domingo, 24 de julho de 2016

O que sou e o que quero ser?

Não aceitar a tamanha importância das Guardas Municipais no cenário da atual da segurança pública, é ao menos não crer na importância do lavrador para com a plantação. Mas, será que esse lavrador sabe da sua importância? Será que esse lavrador tem consciência de que se ele não acordar cedo para trabalhar, não tiver boas ferramentas, não tiver conhecimento de sua plantação e de como usar os insumos necessários, seu futuro estará fadado ao uma terra sem colheita?
Saber o que somos e o que queremos ser é uma das maiores premissas de nossas vidas e ninguém disse que seria fácil alcançar tais objetivos. Apresentar-se como agente de segurança pública não se resume a estar com o fardamento alinhado, cabelo bem cortado, coturno impecavelmente lustrado, arma a pronto emprego e “cara de bixo”. A prática de técnicas sem teoria se iguala ao jogador de futebol que não entende os sinais do juiz e as táticas de se técnico. Guerreamos para aprovar Leis regulamentares, Leis de criação, Estatutos e outras tantas. Será que cumprimos com o que dizem Elas? Seguimos a riscas esses mesmos dispositivos que sangramos para que fossem reconhecidos? Ainda vislumbramos agentes que vão ao serviço apenas com a camisa interna e se for de cor preta, aí é que fazem mesmo questão de ir apenas com ela. Quisemos que nosso “bornal” fosse regulamentado, aplaudimos a sua regulamentação, mas nos opomos em utilizá-lo. Pedimos que fosse adotado o “gorro de pala”, mas insistimos em sermos os únicos na instituição a utilizar boinas, somente pelo “prazer ejaculante” de mostrarmos nossa rebeldia e nosso constante caminhar oposto às regras. Se recebo um coturno ou uma botina, prefiro deixá-lo sujo ou até troca-lo por uma bota de pedreiro; absolutamente nada contra a esses profissionais essenciais. “Eu sou o porreta, eu sou do contra”!
Devemos entender que o respeito que tanto almejamos não virá de fora prá dentro, a sociedade jamais respeitará aquilo que primeiramente não “se respeita”, que não “se defende” e que não “diz pra que e porque veio”. Não precisamos mais de palavras, falácias e “blá blá blás”, necessitamos de ação, do mesmo jeito que precisamos de oxigênio. Se não cumprirmos as regras que ajudamos a criar, como então queremos regular o cumprimento do que está escrito nas outras LEIS. Saibamos o que somos e o que queremos ser!

Por Ricardo Noronha Brasil Junior

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