PEC 534 APROVADA JÁ!!!

PEC 534 APROVADA JÁ!!!

segunda-feira, 10 de março de 2014

COMOÇÃO E REVOLTA MARCAM VELÓRIO DO GUARDA MUNICIPAL DE SUMARÉ (SP) MORTO EM CONFRONTO

Revolta deu o tom no velório do Guarda Civil Thiago Henrique Lorençatto, de 37 anos, que foi morto com um tiro na cabeça

Entre choros e abraços, a revolta deu o tom no velório do GCM Thiago Henrique Lorençatto, de 37 anos, que foi morto com um tiro na cabeça na tarde da última sexta-feira. O disparo foi feito por bandidos que fugiam pela Avenida da Amizade, em Sumaré, após assaltarem um supermercado e um posto de gasolina.

Revolta deu o tom no velório do GCM Thiago Henrique Lorençatto
Clayton Damasceno/O Liberal

O velório teve início por volta do meio-dia de ontem e contou com a presença de familiares, guardas civis municipais, policiais militares e bombeiros. O sepultamento aconteceu às 17h e contou com uma salva de tiros feita por patrulheiros da GCM.
Para Hélio Lorençatto, 74 anos, pai de Thiago, o filho foi vítima do descaso das autoridades. "Isso que aconteceu com meu filho é resultado de um grupo de bandidos que se instalou na Vila Soma (local onde os marginais abandonaram o veículo utilizado durante a fuga). É preciso fazer algo nesse lugar. Sumaré se tornou uma cidade que não tem condições mais de se viver", declarou. "A gente cria um filho com carinho para ser um homem de bem e acontece isso", completou.
A irmã do guarda assassinado, Rosana Lorençatto Dalgé, 48 anos, desabafou sobre a crescente violência no local. "Sumaré inteira está revoltada. Aquela área (Vila Soma) está muito violenta. Nos últimos anos têm aumentado a criminalidade", destacou. Um comerciante e amigo da família, que preferiu não se identificar, afirmou que as leis precisavam ser mais rígidas. "O que aconteceu com o Thiago é descaso de quem está no poder. Os vereadores de Sumaré precisam fazer alguma coisa com a Vila Soma. Não pode deixar um pai de família ser morto assim", desabafou.

Velório de patrulheiro em Sumaré teve homenagens e clima de revolta
Clayton Damasceno/O Liberal

O guarda civil municipal Paulo Gonçalves afirmou que a morte violenta do companheiro de trabalho abalou toda a corporação. "Era um homem de bem, que sempre se preocupava em proteger a sociedade. A gente atira num pneu para parar a pessoa e o bandido já desce atirando na cabeça", contou. 
Para Antonio Alves de Souza, também guarda civil de Sumaré, os patrulheiros não têm respaldo na lei. "A lei é vulnerável. Se você atirar em um ladrão, você responde processo. O guarda em si fica desprotegido pela lei", explicou. Lorençatto, que morava no bairro Santa Madalena, em Sumaré, deixa a esposa e os filhos Raul, de 15, e Lorraine, de 9 anos, frutos do primeiro casamento.


Fonte: http://www.liberal.com.br/

0 Comentários: