A
Guarda Municipal de Jundiaí anunciou ontem a contratação de um helicóptero para
sobrevoar a Serra do Japi e ajudar no combate a incêndios ou queda de balões,
por exemplo. O equipamento custará aos cofres públicos R$ 70 mil ao ano e a
cidade poderá utilizar 26 horas de voo. Tudo para preservar o maior patrimônio
ambiental do município e região.
A
novidade complementa uma série de ações como a instalação de câmera de
monitoramento, que ficará no Mirante da Serra do Japi. De acordo com o
comandante da GM, José Roberto Ferraz, o helicóptero será usado em casos
pontuais. “Ele será acionado quando houver algum grande foco de incêndio ou
ainda a soltura de balões, na tentativa de indicar e orientar as equipes em
terra”, explicou.
Além
do helicóptero, a GM anunciou parceira com o Aeroclube de Jundiaí para a
fiscalização da área de preservação ambiental.
O
objetivo é de que instrutores e alunos informem a GM assim que detectarem
qualquer incidente na reserva. “Nós já fazemos voos diários. São cerca de 50
horas por dia divididas entre 13 aeronaves. Cada uma faz um percurso e sempre
mantemos os olhos no solo”, explicou o diretor do Aeroclube, Marco Antonio
Pereira.
Essa
parceria não terá custo para a prefeitura. “Uma vez que fazemos os voos todos
os dias, só teremos o trabalho de informar a GM e a Defesa Civil no caso de
algum incidente”, disse ele, ressaltando que um voo simples custaria R$ 340 a
hora.
Apoio
aéreo / O helicóptero também poderá ser usado pela Defesa Civil de Jundiaí,
assim como pela Secretaria de Planejamento e Meio ambiente. “Claro que esses
voos serão pontuais, mas no caso de um deslizamento de terra em área de
submoradia, ele poderá ser usado”, explicou Ferraz. “O foco do contrato é a
preservação e o combate ao crime ambiental, seja ele na área da reserva, seja
na zona industrial, rural ou urbana.”
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