Com um efetivo de 156 agentes, a Guarda
Municipal em Feira de Santana passa por algumas dificuldades para a cobertura
total de suas atribuições. De acordo com o secretário municipal de Prevenção a
Violência e Promoção dos Direitos Humanos (Seprev), Mauro Moraes, o efetivo
previsto em lei são de 400 guardas municipais, porém, até mesmo essa estimativa
já está ultrapassada.
“O que temos e todos sabem é que o efetivo da
Guarda está todo empregado, com exceção daqueles que estão de licença médica,
de férias, de licença prêmio, que são questões de ordem legal e que temos que
atender. Mas eu entendo que hoje a Guarda de Feira de Santana teria que ter
algo em torno de mil guardas municipais. Claro que entram outras questões, como
o custo para manter esse quantitativo. Mas com certeza eu acredito que o
próximo governo terá a preocupação de fazer um concurso para aumentar esse número”,
afirmou.
O secretário afirmou que é preciso que se
aumente o efetivo para que a Guarda tenha uma presença nos postos mais
importantes como clínicas, policlínicas, escolas, onde, segundo ele, a Guarda
Municipal tem que desempenhar um trabalho muito melhor do que o que faz
atualmente. Marcos Moraes disse que com o atual número de agentes, a Guarda
Municipal não tem como manter um homem fixo nas escolas.
“São 156 guardas e temos que colocar em média
12 de férias, por mês. Feira de Santana é uma cidade onde no final de semana
recebemos cerca de três, quatro pedidos. Temos que fazer o acompanhamento das
escolas, já que nós da Seprev somos responsáveis por todo o processo de
fiscalização das pessoas que trabalham nas portarias dos colégios e o número de
guardas que temos não é suficiente para atender toda essa demanda. Precisamos
aumentar esse efetivo. Mas tenho que reconhecer que se não temos uma Guarda com
o quantitativo de pessoas elevado, temos uma instituição melhor qualificada”,
disse.
Função
da Guarda Municipal
O secretário Mauro Moraes falou ainda sobre a função da
Guarda Municipal. Segundo ele, as pessoas imaginam a instituição como a Polícia
Militar ou Polícia Civil e informou que existe uma lei no município, que
estabelece que a Guarda Municipal dê apoio a ocorrência atendida pelo Samu
(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para acompanhar e prestar segurança
aos funcionários; fiscalizar escolas, clínicas, secretarias e instituições que
são consideradas críticas, trabalhar em eventos como jogos no estádio Joia da
Princesa e Expofeira, além do trabalho no atendimento da segurança na
prefeitura e outros prédios públicos.
“O acompanhamento ao Samu tem que ser feito,
mas claro que tem momentos que temos dificuldades devido ao nosso quantitativo.
Já nos casos das instituições consideradas críticas, ocorre esse acompanhamento,
pois a população, em alguns casos, agride quem está trabalhando. Na verdade a
Guarda Municipal vem desempenhando muito bem o papel constitucional dela, que é
a preservação do patrimônio público e contribuir com a segurança pública, com a
proteção às pessoas, mas de uma forma preventiva. O trabalho da Guarda
Municipal não é aquele inerente a polícia militar, mas se o guarda municipal
estiver no seu posto de serviço, ele vai contribuir para preservar as vidas”,
destacou.
Transbordo
Central
A estação de transbordo central, que é um local de
bastante movimento de pessoas e alvo de muitas reclamações de falta de
segurança, terá a presença de cerca de dois guardas municipais, segundo
informou Mauro Morais. Apesar disso, o secretário disse que com a demanda existente,
a Guarda Municipal sozinha não vai dá conta de atender. “O problema da Guarda
Municipal é o mesmo da Polícia Militar e Civil. Não temos um efetivo suficiente
para atender uma demanda que cresce a cada dia”, declarou.
Centro
de Abastecimento
Já sobre o Centro de Abastecimento, o secretário disse
que a solução não é tão simples e que os comerciantes e o município devem
conversar para chegar a denominador comum sobre o horário de funcionamento do
local. “Todos querem usar o equipamento público sem hora de abrir e de fechar.
As soluções para o Centro de Abastecimento não são tão simples. O entreposto
tem que passar por um processo educativo, tem que ser um comércio
regulamentado”, afirmou.
Câmeras
de segurança
De acordo com o secretário municipal de Prevenção a
Violência, existe cerca de 190 câmeras de segurança em Feira de Santana, mas
ele reconhece que nem todas estão funcionando. “Precisamos concluir algumas,
devido ao projeto do shopping popular. Mas esse problema está sendo
solucionado. Temos em torno de 100 câmeras funcionando”, informou.
Sobre a
divulgação das imagens, Mauro Moraes disse que elas fazem parte da segurança
pública e por diversos fatores não podem ser disponibilizadas para qualquer
pessoa. “Quem trabalha na polícia sabe da dificuldade que é produzir
estatísticas a partir dos dados. Quando a gente divulga as imagens para a
vítima, ocorre dela não querer mais prestar a queixa. As imagens têm
contribuindo e vão contribuir muito. Muitos fatos são esclarecidos devido a
essas câmeras de segurança”, afirmou.
Fonte:
Acorda Cidade
2 Comentários:
Acorde Secretário. Faça pela guarda o que ainda pode ser feito
Mas sabenos que este secretario de segurança publica de Feira de Santana é um demagogo e está só justificando a péssima gestão que a sua GCM vem passando, por conta do seu comando e de sua irresponsabilidade perante a categoria,visto que infelizmente, muitos trabalhos que foram desenvolvidos pela GCM estão no esquecimento. Por conta de um comando APAGADO e um secretario que não faz jus ao cargo. Opinião propria!
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