Força tarefa também vai combate o tráfico de
drogas nas ruas da capital. Desde agosto, 29 pessoas em situação de rua
morreram na Grande Goiânia
A Polícia Civil, a
Superintendência de Polícia Judiciária e a Guarda Municipal de Goiânia começaram
uma força-tarefa para evitar a morte de novos moradores de rua,
em Goiânia, na noite de quarta-feira (17). Para isso, será reforçado o
combate ao tráfico de drogas, que, conforme as autoridades goianas, é o
principal motivo dos assassinatos. A Grande Goiânia registrou 29 mortes de
moradores de rua nos últimos oito meses, segundo a Delegacia Estadual de
Investigação de Homicídios
Na primeira noite
da ação, um traficante de 21 anos foi preso em flagrante. Segundo o titular da
Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), Odair José, ele é
morador de rua e vende drogas na Praça do Trabalhador. O rapaz era monitorado
há duas semanas pelos policiais. Com ele foram apreendidas pedras de crack,
dinheiro e facas. O homem estava vendendo entorpecentes para um adolescente de
15 anos e uma mulher, que também foram detidos e levados para a Denarc.
“Ele é um
traficante em situação de rua. Assim, ele fica mais exposto. Se fica devendo
outro traficante, fica muito mais fácil de ele ser morto porque não tem um
teto”, argumenta Odair José.
Ação
A operação
mobilizou seis delegados, seis agentes de polícia e mais de 25 policiais. O
grupo atuou no Centro de Goiânia, onde foi registrado o maior número de mortes
de moradores de rua, 9 assassinatos. No entanto, as equipes vão passar por
outros 24 pontos da capital que concentram pessoas nessa situação.
Segundo a Polícia
Civil, a operação deve ser feita durante um mês. Nesse período, os
investigadores querem pegar os dados cadastrais de pelo menos 30 moradores de
rua a cada turno de trabalho.
“Queremos saber
quem é este morador, há quanto tempo ele está na rua, de onde ele vem, qual a
relação parental, quem seria o traficante fornecedor”, informou o delegado
Carlos Caetano, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios. Para ele,
a ação também pode ajudar em inquéritos. “Isso vai facilitar futuras
investigações e até a dos crimes que já ocorreram”, declarou.
Fonte:
http://g1.globo.com
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