O julgamento de 2013 foi anulado e um novo júri foi determinado pelos
desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A Família comparou a
foto de José Pereira com retrato falado.
O guarda municipal
José Pereira Júnior, acusado de estuprar e matar uma adolescente de 16 anos,
foi absolvido em julgamento nesta quinta-feira (16) em Camaçari, na Região
Metropolitana de Salvador. Em julgamento realizado em 2013, ele havia sido
condenado a 24 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado e estupro.
A adolescente foi morta em junho de 2011 no distrito de Vila de Abrantes no
município de Camaçari.
O julgamento de
2013 foi anulado e um novo júri foi determinado pelos desembargadores do
Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que entendeu que o julgamento de 2013 foi
contrário à prova dos autos. A sessão de hoje foi presidida pelo juiz Sadraque
Rios.
A família de José
sempre protestou contra a acusação e afirmava que ele estava em uma festa longe
do local do crime no dia da morte de Adriane. O retrato falado divulgado à
época pela polícia também não guarda muita semelhança com o guarda municipal,
argumentam os familiares.
Adriane foi morta
aos 16 anos em 26 de junho de 2011 - ela foi rendida quando voltava para casa
com o namorado, um adolescente de 17 anos que depois afirmou que um homem
desceu de um carro e abordou a garota. O crime aconteceu em Vila de Abrantes. O
adolescente foi a principal testemunha contra o guarda municipal.
José foi preso
desde 19 de agosto de 2011 e foi solto em 2014, depois que o primeiro
julgamento foi anulado. "Tô pagando por outra pessoa. Quem cometeu
realmente deve estar por aí dando risada (...) Eu tenho esperança ainda de que
seja feita a justiça", disse José em entrevista à TV Bahia na ocasião. Ele
nunca confessou o crime.
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