PEC 534 APROVADA JÁ!!!

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

GUARDA MUNICIPAL DE ITAPETINGA (BA) EVITA SUICÍDIO DE JOVEM COM O USO DA PISTOLA TASER

O SAMU,POLICIA MILITAR JUNTAMENTE COM A GUARDA MUNICIPAL TRABALHARAM EM CONJUNTO PARA EVITAR O SUICÍDIO DE UM  JOVEM DE 37 ANOS NO BAIRRO OTÁVIO CAMÕES.


 GUERREIROS DA GM JURACI (que efetuou o disparo da taser),ALEX E JOÃO LUCAS.


Adeildo Teles de 37 anos, cidadadão pacato, trabalhador, sem vício, de ótima convivência na vizinhança, depois de três noites sem conseguir dormir, tomado pelo transtorno psicológico, supostamente uma síndrome do pânico, se apossou de um punhal e uma faca enorme, se trancou na residência da família na Rua Eliphas Levy, nº 11, bairro Otávio Camões, ameaçando dar cabo à própria vida.
A ação desse homem pacato começou a causar desespero na família,principalmente a mãe e os irmãos. Os vizinhos se aglomeraram na frente da residência, de onde dava pra ver o homem com um punhal no queixo e a faca apontada para seu peito. Em princípio a Polícia Militar foi acionada e uma guarnição do PETO (Pelotão Especial) da 8ª CIPM foi designada para o local, composta pelos bravos soldados Caetano, Arley e Pedroso.
Na sequência chegaram uma patrulha da Guarda Municipal  composta pelos GMs Juraci Fernandes, Alex Santos e João Lucas, abordo da VTR S-10, e uma equipe do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), composta de médico, técnico de enfermagem, enfermeiro e condutor numa Unidade de Suporte Avançada (USA).
O drama teve início às 16:00h, quando o Sr. Adeildo Teles de Jesus, 37 anos, conhecido por "DÉ", tentava a todo custo, acabar com a própria vida, sem motivos aparentes. O desespero tomou conta da família, que a todo momento, tentava dialogar com ele pela grade da área, já que Adeildo estava na sala da casa.
O médico da equipe do SAMU 192, Dr. Álvaro, juntamente com os policiais do PETO negociou com o homem por mais de uma hora, sem contudo, lograr êxito. O irmão, a mãe e os demais parentes da vítima tentaram de tudo para convencê-lo a desistir desse intento macabro, mas também não lograram êxito.
Com a Guarda Municipal não foi diferente, os GMs tentaram dialogar com ele, mas sem sucesso. O PETO manteve contato com o Quartel e informou a situação da ocorrência ao comando, que designou o oficial Tenente Davi, acompanhado do Cab/PM Fernando Experidião, com a missão de gerenciar a crise no local.
O tenente Davi assumiu o comando e começou a gerenciar a criseIsolou a área, depois de pedir a colaboração de dezenas de pessoas no local, iniciou o diálogo, tentou de tudo para convencê-lo a entregar as armas brancas.
Por diversas vezes, "Dé" se dirigiu até a varanda da casa e dava a entender que ia deixar as facas para receber seu irmão, mas acabava recuando e começava com as ameaças. As negociações se avançaram e a noite começou a chegar, quando já esgotadas todas as possibilidades de diálogo, o inesperado aconteceu.
A Guarda Municipal empunhando Pistolas Taser (arma não letal), ficou posicionada o tempo todo, aguardando apenas o sinal do gestor da crise, Tenente Davi, que às 18:40h, acionou o GM Juraci Fernandes aguardou um momento em que ADEILDO colocou a faca em cima de um móvel, e ao trazer a água para o Tenente Davi,
                                         Gm Jurací - tiro salvador
O GM INTELIGENTEMENTE realizou o disparo, atingindo o peito de Adeildo. O rapaz acabou caindo com o choque emitido pela pistola de choque da Guarda Municipal, rapidamente ele foi imobilizado e conduzido pelos Socorristas do SAMU 192, onde no interior da UTI MÓVEL, recebeu os primeiros atendimentos médicos, sendo posteriormente conduzido para o Hospital Cristo Redentor de Itapetinga.
 A vítima estava com um copo vazio em uma das mãos, que ao ser alvejado, acabou quebrando o copo e os estilhaços atingiram seu rosto, mas foi imediatamente atendido pela equipe do SAMU 192. Os policiais militares, os homens da Guarda Municipal e a equipe do SAMU, tiveram muito trabalho para conseguir imobilizar o homem qu estava em crise.
Em seguida o homem foi levado para o Hospital Cristo Redentor (HCR), para atendimento médico. A família ficou arrasada com esse  episódio, principalmente por se tratar de um cidadão que até então não apresentava nenhum transtorno, não tinha vícios, se dava com todos a sua volta. A mãe de "DÉ" passou mal e foi atendido na Unidade de Suporte Avançado do SAMU 192, ainda no local.







                                      Ação depois do uso da pistola TASER