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terça-feira, 21 de outubro de 2014

GUARDA MUNICIPAL DE APARECIDA DE GOIÂNIA (GO) TRABALHARÁ ARMADA

Corporação será a primeira armada do Estado. Desde abril, 140 homens já passam por formação e fazem uso de pistolas e revólveres

A Guarda Civil Municipal de Aparecida de Goiânia já começou a atuar armada e com armas obtidas pelos próprios guardas. A iniciativa, a primeira no Estado, trata-se de resultado de um convênio da prefeitura da cidade com a Superintendência da Polícia Federal, em abril do ano passado, e foi adotada após o cumprimento de algumas exigências feitas pela PF. Desde abril, cerca de 140 guardas, que passaram no curso de formação e tiro da Polícia Civil tem trabalhado armados com pistolas 380 e revólveres calibre 38. A Prefeitura abriu licitação para a compra de novos armamentos e, em breve, o arsenal será reforçado. O edital prevê a aquisição de 100 pistolas, cinco carabinas calibre 38 e cinco escopetas calibre 12. 
A medida não passou por votação na Câmara Municipal. Segundo o secretário de Defesa Civil e Guarda Civil Municipal, sargento Jonas Alves Cachoeira, a ação independe de decisão do legislativo. A obrigatoriedade é obedecer os requisitos solicitados pela Polícia Federal. Dentre eles, além da formação em curso de tiro e técnica, existe ainda a necessidade de criação de uma corregedoria e de uma ouvidoria. Sargento Jonas Alves informa que todos esses requisitos foram atendidos, e acrescenta: “Eles requerem, em média, uma carga horária de curso de 160 horas. O nosso pessoal teve, ao todo, 230 horas”, diz.
A Guarda de Aparecida conta, hoje, com um efetivo de 233 homens. Desses, uma média de 10% não conseguiram aprovação nos cursos de tiro e, portanto, foram considerados ineptos para atuarem armados. Jonas Alves reconhece que a iniciativa é polêmica, até mesmo em razão do histórico vivido pelos colegas de corporação, em Goiânia. Há anos, a adoção de armas pelos guardas da capital é discutida e, até então, não se chegou a um consenso. O sargento rebate, no entanto, que o uso dos armamentos é essencial para a rotina dos homens, constantemente ameaçados e, conforme ele, alguns até agredidos.
Ele cita o caso da sede da Guarda, localizada no Garavelo Park, onde é possível encontrar sinais de tiro nas paredes. Certa vez, alguns rapazes, sabendo da facilidade de entrada e da vulnerabilidade dos homens, teriam ido ao local e efetuado disparos. Os prédios públicos vigiados pelos homens também eram invadidos com constância. “Eles não tinham temor. Com os guardas armados, isso vai reduzir, já que eles terão como revidar a essa injusta agressão”, expõe. Ele garante que a corregedoria criada recentemente vai investigar todos os possíveis casos de atitude irregular dos guardas. Segundo ele, existem algumas situações sendo analisadas, mas nenhuma referente às armas, mas sobre agressões e denúncias de atitude injusta. “O telefone da nossa ouvidoria é 153”, informa.


Fonte: GALTIERY RODRIGUES, O HOJE

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